Agora com seus 15
anos, após de semanas e meses de depressão o jovem, agora adolescente, sabe que
tem algo de diferente dentro de si e agora esta treinando para controlá-lo,
mesmo não sabendo o que é o jovem sabe que tem que se controlar.
- Ei, quem é você? –
Uma voz gritou e o som ecoou por todo o deserto chegando ao jovem.
“Droga, como posso
responder isso?” – Pensei, e depois de pensar bem, enfim respondi.
- Eu sou aquele que
protege o deserto, e quem é você?
- Meu nome é Lanna, o
que você faz aqui em um deserto? – Perguntou.
Tentando explicar o
jovem disse.
- Não é um deserto, é
um... – Olhou rapidamente para o céu - CORRE!
Aproxima-se uma
tempestade incomum e devastadora, a tempestade de 1000 anos – que por
curiosidade aconteceu no exato século XI, mas não era coincidência, era destino
– Enquanto corriam, Lanna começava a ver que o deserto na verdade só era um
deserto por que as pessoas não enxergavam seu interior, Lanna viu animais, viu
arvores, viu montanhas e também o céu e soube que estava destinada a seguir em
frente com aquele estranho jovem.
Após horas procurando
um abrigo decente para se proteger da tempestade, eles se depararam com uma
caverna e em sua entrada havia um símbolo que ambos conheciam, mas não se
lembravam o que ele significava.
- Ei, você não disse
seu nome... – Lanna meio cansada sussurrou.
Sentado em uma
“confortável pedra” meio úmida.
- Meu nome, eu não
tenho um nome, por que deveria ter? – Pensou o jovem.
Sentada em outra
“confortável pedra”, chega!
- Um nome é algo que
diz quem você é, é como se fosse uma palavra que te resumisse – Lanna explicou.
- Tanto faz, mas olha
ali em cima, o que é aquilo? Eu nunca tinha visto algo assim... – O jovem
disse.
Lanna procurando no teto o que o jovem viu,
tenta explicar.
- Aquilo, eu não sei,
mas parece uma história em forma de imagens, pode ser qualquer coisa, dizem que
antigamente pessoas, nossos ancestrais, viviam aqui, então eles podem ter deixado
isso para alguém no futuro... – Lanna, muito inteligentemente, explicou.
Muito pensativo,
entretanto confuso.
- Aham... – Com cara
de retardado, acrescentou – Então é um desenho?
-Basicamente, sim... –
“Parece que ele não é muito inteligente...” – Pensou Lanna.
Ambos mortos de fome e
cansados, o jovem encontra uma passagem no fim da caverna, e pensa – Não que
ele pensasse muito – eu posso procurar comida ali dentro, onde mais teria
comida do que no fim de uma caverna fria e escura?
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