Esse poema não é fictício, é real o que aconteceu nele e ainda acontece, talvez faça você pensar se o que fazemos é realmente necessário, será que o dinheiro e os bens materiais são realmente parte de nossas vidas? Você se importa com detalhes do mundo e da beleza ou está ocupado com sigo mesmo? E sabe do que chamam essas pessoas?
O Entardecer.
Vagando para a casa,
Entre carros e pessoas,
Tão preocupadas com seu dinheiro,
Eu posso ver uma montanha...
Por um segundo de devaneio,
Minha vida está tão conectada aquela montanha,
Grandiosa com toda sua forma
Sem se mover sem crescer...
Sua vida tão entediante me mostra o ser...
O ser que nos tornamos na monotonia do dia-dia,
Vivemos e esquecemos de algo tão grande, como pode?
A flor do meio-fio está sendo morta,
A flor que nos mostra
A vida monótona, que decidimos viver.
Se pudêssemos ver a grandiosidade e a beleza de uma flor,
Se pudêssemos ser tão grandes mesmo pequenos,
Como pode um ser humano viver sem ver as flores? Como pode?
Entre a montanha e a flor, estamos cercados e cegos,
Alimentando nosso próprio ego com objetos sem sentido
Talvez tenhamos perdido a beleza da flor e a grandiosidade da montanha...
Talvez nós somos essa perda, talvez nós somos nossa própria perda.
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